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Festival Amazônia Mapping em Santarém

Festival Amazônia Mapping em Santarém
O BOTO
nov. 28 - 3 min de leitura
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Começa hoje o Festival Amazônia Mapping 2017, realizado pela primeira vez em Santarém com programação totalmente gratuita.

POR DANIEL GOVINO

O Festival nasceu em Belém há dois anos e está na sua terceira edição, agora com programação também em na Pérola do Tapajós e vai oferecer duas oficinas ministradas na Biblioteca Paulo Rodrigues, localizada na Casa da Cultura, de 28 a 30 de novembro. Além das oficinas, uma apresentação artística no dia 1 de dezembro vai colorir a orla da cidade utilizando a fachada do Solar do Barão de Santarém, um dos casarões erguidos em meados do século XIX, na Praça do Pescador.

As apresentações de  vídeo mapping serão acompanhadas por shows de música, com destaque para a banda Carimbatuque, núcleo jovem da resistência da cultura do carimbó de Santarém. As bandas vão dialogar com as projeções dos artistas visuais.

O vídeo mapping é uma técnica de projeção animada que dialoga com a arquitetura da cidade em prédios ou monumentos e fazem as imagens interagirem com a estrutura rígida com efeitos visuais impressionantes que criam  ilusões e distorções na arquitetura. Roberta Carvalho, artista visual e idealizadora do festival, conta:

“É um projeto que busca a descentralização da produção e circulação de obras artísticas no país. Se propõe não somente a ser uma mostra de trabalhos de arte e tecnologia, mas tem um caráter formativo também, à medida que o projeto tem um forte pilar de instrumentalização da prática e do pensamento em arte e tecnologia, através das suas oficinas, todas gratuitas e destinadas a artistas, estudantes e público local”

OFICINAS

“Técnicas básicas de vídeo mapping”
Ministrada por um dos maiores nomes do mapping no Brasil, o VJ Vigas (Leandro Mendes)

“Os alunos terão a oportunidade de conhecer o princípio básico de um projeto utilizando a técnica do vídeo mapping, processos de produção de conteúdo, a base técnica e prática de mapeamento utilizando softwares específicos”

O artista paraense Luan Rodrigues, também irá compartilhar sua experiência de audiovisual. Seu trabalho parte de elementos coletados em vivências junto a etnias indígenas da região amazônica. Luan combina grafismos, imagens e sons da cultura da floresta com batidas eletrônicas. A proposta será apresentada na oficina “VJing para performances audiovisuais”, destinada a interessados em desenvolver vídeo projeções interativas para espetáculos
musicais.

Luan já trabalhou na concepção visual de artistas como Gaby Amarantos e Gang do Eletro. Ele também participou do Festival das Águas de Alter do Chão, em 2016, onde foi responsável pelos efeitos visuais do palco do evento que aconteceu de 11 a 15 de novembro de 2016 na Vila de Alter do Chão. Na oficina, ele vai abordar as técnicas de criação audiovisual ao vivo para espetáculos, combinando banco de imagens e música.

Inscrições gratuitas no site do Festival www.amazoniamapping.com.

 

 

 


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